quinta-feira, 5 de março de 2009

RESENHA

Paulo Mesquita
AMARAL, Helena, Desenvolvimento de competências de servidores na administração pública, Revista do Serviço Público, Brasília , Dez 2006

O aperfeiçoamento permanente de servidores poderá contribuir muito para melhoria da qualidade do serviço público. Não é uma demanda interna ao serviço público, mas uma necessidade, quase um imperativo para ampliar a competitividade do país, de forma a assegurar um desenvolvimento sustentável e menos desigual.

Uma economia dinâmica depende de eficiência do seu setor público, construir maior capacidade do Estado - a criação de governo eletrônico.

O Brasil tem feito grandes avanços na melhoria e aperfeiçoamento de sua administração pública.

Ainda persistem, por exemplo, gargalos para a exportação, por conta de ineficiência das autoridades portuárias de licenças para funcionamento ou extinção de empresas que demandam prazos imensos, entre outros, sobretudo na comparação internacionais, apesar de grandes investimentos em áreas estratégias com uso cada vez mais intensivo de tecnologia da informação.

Apesar das gigantescas dificuldades, a pratica mostra-nos que é possível desenvolver mudanças de hábito, de mentalidade de estrutura de comportamento e de regras que melhoram objetivamente o padrão de qualidade dos serviços públicos.

O perfil dos dirigentes públicos no Brasil está mudando muito rapidamente, e tal mudança é ainda pouco visível para os pesquisadores e comunidade acadêmica, para a mídia e também para a opinião pública.


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Paulo Mesquita

No Brasil, os cargos de dirigentes públicos são de livre nomeação. Historicamente o sistema de cargos em comissão no Brasil foi utilizado como mecanismo de acomodação de interesses político, marcado ainda por alta rotatividade.

Nos atuais programas do atual governo como a bolsa família nos programas de saúde da família espalhados pelo país e no programa de inclusão digital em diversos países, entre eles o Brasil.

Por trás da ineficiência e da suposta irracionalidade da máquina pública, existem relações de poder, de dominação, muitas vezes embebidas pela política, mas irremediavelmente impregnadas por uma malha de interesses materiais, que diferenciam os grupos dos que ganham mais da imensa maioria da população que perde quase sempre e, por sua fraqueza e baixa capacidade de formar opinião recebe um tratamento pasteurizado. A crua racionalidade que fincou raízes em toda a administração pública brasileira sugere a duplicidade de um discurso genérico por mudanças que se traduz, ao mesmo tempo, em uma ferrenha oposição a qualquer mudança efetiva na administração pública.
Destacamos três dimensões que ajudam a entender essas características: o modelo hibrida carreiras de servidores; o tipo de federalismo brasileiro; e o ambiente em que opera a administração, marcado por grande heterogeneidade social e econômica.

A constituição de 1988 tenta romper com essa dicotomia, criando o regime jurídico único. Só a partir dessa data que o curso público torna-se, de fato, o meio essencial para ingresso na administração pública brasileira. O concurso público convive, por outro lado, com um grau de liberdade bastante significativo para nomeação de cargos de confiança de livre provimento.
A administração pública em nova estratégia deve ser posta em prática em uma estrutura administrativa reformada. A idéia geral é descentralizar, delegar autoridade. Mas é


Paulo Mesquita
preciso ser mais especifico, definir claramente os setores que o estado opera as competências e as modalidades de administração mais adequadas a cada setor. Há relativa liberdade para a ocupação de cargos de direção e assessoramento superiores (DAS) no Brasil, especialmente se comparada a países europeus, mas a maioria desses cargos de livre provimento 60% é ocupada por servidores concursados pertencentes ao quadro funcional do Estado brasileiro
Nosso olhar é para situação criada a partir da constituição federal de 1988, que constitui a republica brasileira como uma federação com um pacto entre entes federativos autônomos.
Atualmente, o poder executivo federal está organizado em 30 ministérios aos quais se vinculam mais de 53 mil órgãos da administração direta e indireta, os quais constituem o universo de clientes da ENAP
Cerca de 550 mil servidores civis ativos na administração direta federal, 41,8% possuem nível de escolaridade superior.
Governos nem sempre tem a consciência do papel estratégico dos saberes e conhecimento de seus servidores para o sucesso das políticas governamentais, com base em diagnósticos equivocados, como os que vimos nos anos recentes no Brasil, em que atribuir no funcionalismo público à causa do endividamento público e a má prestação de serviços, governantes atrasaram a própria construção da nação.
O serviço público é bastante diferente dos serviços comuns prestados pelas empresas privadas ou pelos prestadores autônomos, vez que está subordinado coletivo, portanto um interesse maior que o interesse individual de cada cidadão.
O governo do presidente Lula definiu em seu plano plurianual - PPA 2004/2007, três diretrizes: 1) inclusão social e redução das desigualdades sociais; 2) crescimento com
geração de trabalho, emprego e renda, ambientalmente sustentável e redutor das desigualdades; e 3) promoção e expansão da cidadania e fortalecimento da democracia. São tarefas que supõem que o trabalho no setor público federal seja excelente. Cada área de recursos humanos deve ser dotada do que necessita, na hora certa, uma realidade ainda distante. Isso exige rever a política de recursos humanos tradicionalmente praticados na administração pública brasileira.
O planejamento do governo em 2004 foi executado, cumprido onde baixou consideravelmente a linha da pobreza no qual o governo procurou primeiro estabilizar a economia para colocar em pratica seu plano para área social, criar mais vagas para trabalho. A gestão por competências, as quais devem ser adequadas aos objetivos institucionais, tendo como referencia o PPA do governo. Prevê, ainda, a divulgação e o gerenciamento das ações de capacitação.
Sua visão dos "espaços para aprender", ou seja, do que se configura como "eventos de capacitação" é abrangente, abarcando: cursos presenciais e a distancia, aprendizagem em serviço, grupos formais de estudos, intercâmbios, estágios, seminários e congressos. Nossa política é prioridade a adoção de novos métodos de ensino, voltados para sensibilizar e incentivar novas pratica de trabalho no serviço público, em velhas e novas gerações de servidores.
O modelo de gestão por competências aumenta a responsabilidade dos dirigentes. Saber lidar com a incerteza, correr riscos, aprender coletivamente, questionar-se e mudar o modo de encararas vantagens proporcionadas pela experiência são algumas de suas implicações.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

PROPAGANDA E MARKETING

O Marketing é o conteúdo, composto pelas idéias que o candidato, um persona, vai apresentar para o público. A propaganda é a forma como esse candidato irá comunicar o seu discurso, os seus projetos e a sua plataforma para o eleitor. Isso é um jogo onde temos que encontrar uma forma simples, clara e objetiva de fazer com que o candidato se comunique com o seu eleitor.
As vezes o candidato tem uma dificuldade de verbalizar as suas idéias, de ser mais objetivo, mais pragmático e mais prático. Nesse caso, ele pode usar um porta-voz, que pode ser um assessor ou simplesmente, um garoto propaganda. Se ele vai se comunicar com o público é interessante que tenha um jovem para passar essa mensagem e crie uma identidade com o eleitor
A forme como o candidato se comunica com o seu público, com o seu poder de oratória, com idéias claras, adequada entonação e gestualidade, tem uma influência muito grande na forma com que o público / eleitor vai percebê-lo. A percepção no marketing é tudo. O nosso eleitor, não vota com a cabeça, baseado apenas nas idéias de seus candidatos. O eleitor vota com o coração. E isso diz respeito à percepção do eleitor, à amizade e à simpatia do candidato.

GURRA ELEITORAL

O Marketing político é um tema que suscita o maior interesse por mexer com o imaginário da pessoas. O marketing entre outras questões, trata portanto da imagem de produtos ou de pessoa, e ainda tenta apreender a percepção que cada um tem sobre aquiloque lhe é apresentado. Em especial, aqui, estaremos nos referindo à imagem do candidato político e o seu markenting pessoal. O markentig pessoal do candidato é uma grande ferramenta que não pode ser ignorada dentro de um contexto maior: o marketing político e o marketing eleitoral.
A expressão marketing politico é bem mais abrangente do que o marketing pessoal e do que o marketing eleitoral. O marketing eleitoral diz respeito à grande cena teatral da política que acontece em torno das eleições. Cena, onde as mobilizações e as alianças ficam cada vez mais fortes e o político vai em busca do bem mais precisioso que o eleitor pode lhe oferecer: o seu voto. Então, para cada efeito didático, nós vamos chamar o marketing eleitoral, de marketing político, ainda que nós saibamos que o marketing eleitoral esteja apenas voltado para o período especifico das eleições, enquanto o marketing político se desenvolve durante toda carreira política de um homem público, quando ele estará atento a todos os anseios da população, e ao que ele, efetivamente, pode honrar, entre os compromissos que ele firmou, e o que é mais importante, como este político manterá aquele eleitor cativo, seu grande desafio, ou seja, como ele vai conseguir a fidelização do voto do seu eleitor.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Política

É hora de sair das intrigas para discutir as propostas.
Por ora, o debate público e a cobertura da imprensa concentram suas atenções nas brigas e negociações para definir os nomes dos candidatos. Mas é preciso evitar que o restante da campanha priorize a discussão de nomes e personalidades. Já está mais do que na hora de as eleições no Brasil se pautarem principalmente pela análise e comparação das propostas de governo.
As campanhas orientadas por proposta podem ainda ser impulsionadas pelos avanços políticos e administrativos obtidos nos últimos anos. O exemplo é a Lei do Programa de Metas aprovado pela Camara de São Paulo.
A vitoria da perspectiva das proposta, portanto, centra-se no programa de governo. Ele precisa partir de um diagnóstico e dizer que metas devem ser almejadas.

Reportagens sobre Duda Mendonça

Duda ganhara fama de mago das campanhas eleitorais, graças à habilidade de melhorar a imagem de candidatos com alto índice de rejeição. Em 1992, na disputa pela Prefeitura de São Paulo, criou para Paulo Maluf o slogan "Maluf que fez", carimbando em seu candidato a imagem de competente tocador de obras. Em 2002 modelou o estilo "Lulinnha paz e amor".
Amenizou a expressão carrancuda e o discurso raivoso de sindicalista que até então fazia a classe média temer a eleição de Lula para presidente. Em sua nova carreira de consultor, Duda Mendonça trata agora de usar essa destreza em proveito da própria imagem.
Uma das decisões que ele tomou foi trabalhar para candidatos de vários partidos para desvincular sua imagem do PT. "quando o Lula ganhou, me confudiram com um militante do PT, e não era.
A volta de Duda ao mercado do Marketing Político está ocorrendo em base bem modestas que em seu apogeu. Em 1996, ele chegou a coordenar 11 campanhas de governador ao mesmo tempo. Agora, ele diz que trabalhará como consultor para no máximo seis candidatos. As cifras cobradas pela consultoria também foram reduzidas.
Agora seus preços vão de R$50 mil para analisar pesquisa e dar sugestões para campánha e fazer reuniões para ver o andamento da campanha, R$350 mil para montagem de estratégia, definição de slogan, escolha de fotos e jingles.

Fahrenheit

Descreve as causas e consequencias dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos e faz referencia a posterior invasão do iraque liderada pelo EE.UU. e Grã-Bretania. Decifra também os reais alcances dos vínculos que existiriam entre as familias do presidente Bush e Bin Laden.
O documentário ressalta especificamente a relação entre a familia Bush e pessoas próximas a ela, com membros de eminentes familias da Arábia Saudita em uma relação que se estende durante mais de trinta anos, assim a evacuação de familiares de BinLaden organizada pelo governo Bush depois dos ataques de 11 de setembro.
Com interesses das industrias petrolíferas norte americanas que o desejo de libertar os respectivos povos ou evitar potenciais ameaças.
O documentario insinua que a guerra com o Afeganistão não teria como principal objetivo capturar os lideres da Al Qaeda e sim favorecer a construção de um óleoduto, e que o Iraque não era no momento da invasão uma ameaça real para EE.UU senão uma fonte potencial de benefícios para as empresas norteamericanas.
Em 20 de março de 2003, uma coalizão liderada pelos Estados Unidos invadiu o Iraque, com o motivo declarado de ter o Iraque falhado no abandono de suas armas químicas e nucleares, em violação ao Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, resolução 687. Os Estados Unidos afirmaram que devido o Iraque estar violando as normas da resolução 687, a autorização para o uso de forças armadas dessa resolução foi reavivado. Os Estados Unidos ainda justificam a invasão, afirmando que o Iraque tinha ou estava a desenvolver armas de destruição em massa e declarando o desejo de remover um ditador do poder opressivo e levar a democracia ao Iraque. No seu discurso sobre o "Estado da União" de 29 de janeiro de 2002, o Presidente George W. Bush declarou que o Iraque era um membro do "Eixo do Mal", e que, tal como a Coreia do Norte e o Iran, o Iraque tentava adquirir armas de destruição em massa, resultando numa séria ameaça à segurança dos E.U.A.
O Iraque continua a ostentar a sua hostilidades em direção a América e seu apoio ao terror. O regime iraquiano tem desenvolvido antrax, gazes que afetam o sistema nervoso, e armas nucleares por mais de uma década. Este é o regime que concordou com inspecções internacionais - depois expulsou os inspetores. Este é um regime que tem algo a esconder do mundo civilizado. Procurando armas de destruição em massa, estes regimes [o Iran, o Iraque e a Coréia do Norte] representam um grave e crescente perigo. Eles poderiam fornecer estas armas aos terroristas, prestando-lhes os meios para corresponder ao seu ódio.

Contudo, de acordo com um relatório mais abrangente do próprio governo dos E.U., nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada desde a invasão. E mesmo notícias atuais contradizem o Governo Americano.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Marketing Político

A conceituação técnica, os passos para definição da estratégia eleitoral do candidato, considerando-a não como uma batalha, mas sim como a articulação das diversas batalhas no sentido de alcançar a vitoria. Trata portanto, do conjunto de ações que devem conduzir à eleição do candidato seus objetivos a alcançar, os adversários a vencer, a base social e política em que se apoiar, os aliados a conquistar, o programa ou propostas a defendar e, enfim as práticas a implementar.
O Marketing Político vem se consolidando cada vez mais como peça fundamental no processo eleitoral. São técnicas e conceitos modernos e eficazes, garantindo uma campanha estruturada, marcante e eficiente.
As campanhas eleitorais deixaram de ser intuitiva e se tornaram racionais, os palpites gratuítos cederam lugar à pesquisa; os temas principais com determinadas palavras de ordem, aparentemente correta mas aleatórias, agora tem origem em slogans com conceito e estratégia.
Enfim a propaganda política deixou para trás o amadorismo para se tornar profissional.
Comparando com campanhas de produtos e serviços de um lado está o produto/serviço; do outro o mercado consumidor. Na campanha eleitoral de um lado o candidato e do outro os eleitores conforme citado por figuereido.
Para uma campanha eleitoral tem de existir uma organização para haver sucesso. Planos estratégicos, detalhamento de atividades, tempo e recursos, propaganda com a mão de obra especializada, acompanhamento de todo o processo.
O Marketing Político são todos os recursos utilizados na troca de benefícios entre candidato e eleitores.
Esses benefícios entre candidato e eleitores são promessas, as vantagens do candidato e a sua linha de comunicação que são os votos e as informações necessária para obtê-las.
Para o planejamento de uma campanha tem que existir a administração que é a força de vendas, formada pelo próprio candidato, seu partido e os grupos que lhe apoia, a escolha de temas específico a serem tratados e a definições de suas posições a proposito dos temas, a utilização da mídia, aparições voluntárias, auxilio voluntário, acompanhamento dos resultados.